quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
• Let me...
Biarkan aku mencintaimu, dan sebagainya dengan tindakan saya
dan gerak tubuh, bukan kata-kata, saya akan menunjukkan kepada Anda bahwa kecantikan yang saya lihat di mana-mana terletak
juga di dalam diri Anda.*
______________________________________________________
* "Let me love you, and so with my actions and gestures, rather than words, I'll show you that the beauty that everywhere I see lies also within you.", in indonesian, a language spoken in this earthly paradise known as Bali.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
• A minha espiritualidade
Desde que me conheço, desde que me entretenho a pensar sobre o sentido da vida, de onde viemos e para onde vamos, que sempre fui um céptico militante.
Nunca acreditei piamente. Nunca aceitei completamente que a Terra, o universo e nós, humanidade, tivessem mesmo de ter sido criados por um ou mais seres superiores.
Uma vez que nasci num país mais que maioritariamente católico, à época, tive de ter a minha mente sujeita à colectiva moldagem nessa fé religiosa. Por mais que os meus antecessores, tanto pais como avós maternos, os mais chegados na minha infância e adolescência, fossem pouco fervorosos.
A geografia, a meu ver, é um factor que vem condicionar enormemente a fé com que cada um de nós vai ter de viver, se o quiser, até ao fim da sua vida. Se eu tivesse nascido, por exemplo, em Israel teria de sofrer a formatação respectiva á fé judaica, imposta pela sociedade. No Irão teria de ser xiita. Na Suécia, protestante. No Vietnam, Budista. Na Grécia, ortodoxo. E assim por diante.
Decidi muito cedo não me deixar condicionar. Sobretudo depois de ter ouvido falar de Lutero. Mas ao contrário deste não busco onde estará a verdade absoluta. Porque se há algo em que acredito é que ninguém a poderá deter. Nem nenhum humano nem qualquer corrente religiosa seguida por grandes massas.
Nem sequer Buddha, o desperto, que passou em anos recentes a encantar-me com a sua lenda. Nem também Jesus, de quem ninguém sabe toda a verdade sobre a sua passagem por este mundo. E os que eventualmente souberem mais do que os outros parece que têm de calar o que sabem.
Por tudo o que antes disse e por ter um espírito mais para o científico do que para o romântico, por achar também muito válida uma máxima que foi dita por Carl Sagan, que proclamou "Eu não quero acreditar, eu quero saber"… Por tudo isto e o mais que ainda não conto aqui e agora… Eu sou ateu.
Retrato de Baruch Spinoza |
Eis o que Spinoza disse no longínquo ano de 1765:
"Se Deus tivesse falado, ele teria dito:
Pára de ficar rezando e de bater no peito! O que eu quero é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que eu fiz para ti.
Pára de ir a certos templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas serem a minha casa.
A minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias e no coração das pessoas. ali é onde eu, de fato, vivo e ali expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável! Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm
a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de amigos, nos olhos de teu filhinho. Sim, me encontrarás
em um bom livro, uma poesia, uma obra de arte e, quem sabe,
em um mendigo.
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu me dirás como fazer meu trabalho? Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se eu te fiz, eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por ser como és, se eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos meus filhos, pelo resto da eternidade, porque não se comportaram bem? Que tipo de Deus poderia fazer isso?
Esquece qualquer mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas afim de manipular-te, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queres para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia. Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso esta vida é o único que há, aqui e agora. Isto é único de que precisas para crer em mim e receber da vida.
Eu te fiz livre, isto é, relativamente responsável. Não há prémios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém preenche um placard. Ninguém leva um registro. Tu és condicionalmente livre para fazer de tua vida uma dádiva ou uma ameaça, um céu ou um inferno.
Eu não te posso dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse... Como se esta fosse tua única oportunidade de existir, de aproveitar, de amar. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei, sendo correcto e vivendo feliz.
E se houver, tem certeza de que eu não te vou perguntar se foste comportado ou não. Só vou te perguntar se tu gostaste. Se te divertiste e do que mais gostaste. O que aprendeste.
O bem que fizeste.
Pára de apelar para mim! Isto é, supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que assim, acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Sim, quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de me louvar! Que tipo de deus ególatra tu acreditas que eu seja? Aborreço-me quando me pedem desculpa. Canso-me quando me agradecem. Tu te sentes grato? Basta isto.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.
Demonstra-o, cuidando de ti, de tua saúde, De tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido, admirado? Expressa tua alegria! Este é o jeito, o único, de me louvar. entendeste?
Para que precisas de mais milagres? Para quê tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro de ti, nos outros, nas coisas e, sobretudo, nas relações que vives. Aí é que estou, sempre estarei, abraçado contigo."
Estas são as palavras mais sábias sobre a fé dos homens - todas as suas diferentes fés - que eu jamais escutei. E só as consigo imaginar hoje em dia na boca de um único sumo-sacerdote: o Dalai Lama.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
• Dia de São Valentim
Estranho viver o meu…
Ainda o ano passado este tão fofinho dia dos namorados - se é que tenho boa memória ainda e me recordo hoje com rigor de como o terei então vivido - me pareceu algo triste e penoso. E desta vez já não.
Ainda o ano passado este tão fofinho dia dos namorados - se é que tenho boa memória ainda e me recordo hoje com rigor de como o terei então vivido - me pareceu algo triste e penoso. E desta vez já não.
E no entanto continuo single (and looking), como desde que a minha década dos cinquenta se encetou…
Talvez seja o caso que… Creio bem que vou deixando de andar looking, finalmente. Estarei, quiçá, a arrumar as botas. A verdade é que encontrei nestes últimos meses algumas amizades preciosas. Que me preenchem. Uma ou outra mais especiais. Nunca vividas por mim. Produtos dos tempos modernos, das novíssimas redes sociais online. Que antes sem estas não seriam possíveis.
É tão bom acordar às quatro da manhã com uma mensagem de alguém que está lá longe, a pensar em nós naquele mesmo instante!… É que só pode ser com carinho que estamos nas suas cogitações.
Quantas amizades novas poderão suprir o fim de uma bonita história de amor? Às vezes, se calhar, tão só e apenas uma. Ao contrário do que eu julgava. Mal avisado andava eu sobre o real valor da amizade... Quando é que se comemora o dia dos amigos, gentes, saberão informar-me?...
Subscrever:
Mensagens (Atom)