quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

• Just a thought...

“Comfort zones are better when they're shared”

This came up suddenly to my mind yesterday, while I was commenting some posts of a good facebook friend of mine. When I swear having been happier while compulsively sharing the available space on a smaller bed with another soul.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

• Esquisitices…

Gosto de pessoas esquisitas. As pessoas que não são esquisitas contentam-se com qualquer coisinha. As pessoas esquisitas com que a minha vida se cruza e que vêm a gostar de mim elogiam-me com esse seu gostar. Fazem-me sentir especial. Igual a elas.

Afinal das contas, eu cá também sou esquisito. Muuuuiiito esquisito!… 

Sou exigente com as minhas amizades. A minha zona de conforto é entre aqueles que são desapegados, generosos e sobretudo inteligentes. Dos dotados com aquela variante da inteligência humana que eu vejo como a mais preciosa de todas: a sensibilidade. Apurada. Madura. Iluminada. Enriquecedora.

Eu sou, no entanto, um lugar muito distante das zonas de conforto das pessoas ditas normais. Ou de praticamente todas as pessoas, mesmo. Quiçá como um semi-deus...

Sim, não tenho pejo em dizer uma aleivosia deste calibre. Sou como uma pequena divindadezinha. Caprichosa. De gancho, como se costuma dizer. Too demanding. Demasiado carente. O que me tornará insuportável.

As relações amorosas que vivi falharam. Por causa de mim. Desta minha elevada exigência das melhores qualidades humanas nos outros. Ou mesmo sobre-humanas…

E é razoável este nível de exigência da minha parte? Não.

Não o é porque eu tenho pouco para dar em troca. Estou longe, deveras afastado de ser aquilo que se costuma rotular de "um bom partido". Sou mesmo fraquíssimo.

Sou pobre. Cada vez mais. Não tenho bens materiais. Cada vez menos. Sou velho. Cada vez mais. Não sou autónomo. Cada vez menos. Sou um desocupado e desencorajado. Cada vez mais. Não tenho fé no futuro. Cada vez menos. Estou cansado. Cada vez mais.

O que terei de positivo, então?… Só isto: uma enorme vontade de virar a página, recomeçar uma vez mais e, desta feita, para dar infalivelmente certo. Na mouche. Completamente. Sem quaisquer reservas. Ou dúvidas existenciais. Totally committed to success. 100%.

Tal como o estado de alma que nos pode parecer que se apodera da mulher nesta belíssima foto ao lado. Vê-se nela uma imensa determinação. E uma altivez intocável. E uma elegância de alma sã. As mesmas traves-mestras que eu, despudoradamente, creio deter, também. 

Só espero estar no trilho correcto. No mesmo que ela. Em sentido inverso. De modo a que tenhamos de esbarrar um com o outro. Sem escapatória possível.

Tenho uma ligeira fé, que me diz que... Julgo que talvez já a conheça, a essa mulher com a qual vai dar certo, finalmente…