terça-feira, 31 de janeiro de 2023

• Eu, cuidador informal

No primeiro dia desta porra deste ano novo eu tinha uma missão como motorista de turismo. Que consistia em levar um grupo de quatro turistas yankees dum hotel em Lisboa para outro no Porto. Missão esta que não me apetecia lá muito cumprir. 

Algo ocorreu que me impediu de levar a cabo esta viagem que me consumiria largas horas do meu tempo.

E que me fez retornar - bem mais cedo do que previa - a outra missão, a de ser cuidador informal da minha progenitora*. À qual me vi coagido a me dedicar na prática quase em exclusivo até hoje, neste boring mês de Janeiro.

Ao fim de todos estes dias sinto-me resignado e tarimbado neste dever filial. Afinal, é coisa que pode vir a calhar a cada um de nós mortais, mais dia menos dia.

Cá me tenho desenrascado e nada mal, digo eu. Sin embargo, se pudesse contar com alguma ajuda de quem se quisesse voluntariar para ser não uma baby sitter mas antes uma elderly sitter por umas horitas... De modo a que eu pudesse desopilar de quando em vez…

Que eu hei-de retribuir esse favor de alguma maneira com alguns dos meus préstimos, virtudes e qualidades de excepção.

Alguém por aí, que esteja a ler estas linhas de texto toscas, que me faça esta caridade?…

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* Que é assim que eu designo a senhora minha mãe.