segunda-feira, 24 de agosto de 2020
• About lies...
Pois é!… Quando enchemos a boca para dizer “odeio mentiras e falsidades!”, nós estamos de facto é a entregar o ouro ao bandido.
É como se déssemos um aviso à navegação, tipo “eu não sou tão inteligente assim, então não mintam para mim, porque sou incapaz de detectar uma mentira”.
Toda a gente mente. Desde o mendigo que nos pede com humildade uma moedinha, sentado no chão da rua, até ao rei, discursando com brio e de pé num banquete de gala, com a sua flute de champagne bem levantada.
A mentira é algo com que temos todos que aprender a conviver com. E desenvolver competências para saber distinguir bem um bom rapaz dum traste da pior espécie.
Não é tão difícil assim. Um lobo em pele de cordeiro julga-se sempre mais esperto do que os demais mas no fundo não é.
E por outro lado, cada um de nós tem de começar a apreciar mais aqueles raros dentre os comuns mortais que falam tão-só a verdade nua e crua.
Como dizia o bom do Oscar Wilde, “um amigo de verdade apunhala-te pela frente”.
Já relembrei mesmo esta bela tirada, em tempos passados aqui noutro post deste blog. Mas poucas vezes há alguém que liga ao que eu falo...
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