quarta-feira, 30 de junho de 2010
• Não correu bem...
Lá demandei as Berlengas, como a mim próprio tinha prometido.
Mas a coisa não correu como eu esperava. O meu staff eleitoral não fez o TPC como deve ser e assim bati com o nariz na espessa porta de rija madeira do forte de São João Baptista.
Deviamos ter previamente contactado a Associação de Amigos das Berlengas, espécie de "okupas" que se afiambraram ao forte e só deixam entrar lá quem vá com a cara deles. E como os gajos são praticamente uns eremitas anti-sociais, tive o azar de me calhar em rifa um "mamborreiro" que nem me permitiu adentrar intramuros para saborear o que seria a vivência daquele pobre gente carente da luz que eu lhes queria aportar. Paciência!... Eles é que ficaram a perder, né? Digam "sim", se fazem favor!
Em topo disso, fui lá numa altura em que devia ser o auge da época de nidificação das respeitáveis gaivotas. Digo respeitáveis porque a sua posição num sobrevoar constante sobre nossas cabeças fragiliza-nos perante elas e, pelo sim pelo não, é sempre melhor não empreender gestos ou palavras que estas possam crer hostis a si. Senão, dirão elas, temos pena! Oh, desculpe, sujei-o?
Por palavras aqui não as atormentarei. E lá, por gestos não quis perturbar a sua paz do choco, mas inevitavelmente fi-lo. E elas não faziam cerimónia em demonstrar-me o seu desconforto com a minha humilde presença. Vá lá, vá lá, que foi só com o bico; não me pregaram nenhum "selo".
Ó míticas ilhas, agora que deixaram de ser esse mito em que eu era virgem, fiquem lá ao largo onde estão descansadas, que eu não porei meus pés tão cedo de novo em cima de vossas "esbranquiçadas" pedras.
A não ser que a Associação de Amigos das Berlengas queira emendar a mão e me dirija um convite.
Mas a coisa não correu como eu esperava. O meu staff eleitoral não fez o TPC como deve ser e assim bati com o nariz na espessa porta de rija madeira do forte de São João Baptista.
Deviamos ter previamente contactado a Associação de Amigos das Berlengas, espécie de "okupas" que se afiambraram ao forte e só deixam entrar lá quem vá com a cara deles. E como os gajos são praticamente uns eremitas anti-sociais, tive o azar de me calhar em rifa um "mamborreiro" que nem me permitiu adentrar intramuros para saborear o que seria a vivência daquele pobre gente carente da luz que eu lhes queria aportar. Paciência!... Eles é que ficaram a perder, né? Digam "sim", se fazem favor!
Em topo disso, fui lá numa altura em que devia ser o auge da época de nidificação das respeitáveis gaivotas. Digo respeitáveis porque a sua posição num sobrevoar constante sobre nossas cabeças fragiliza-nos perante elas e, pelo sim pelo não, é sempre melhor não empreender gestos ou palavras que estas possam crer hostis a si. Senão, dirão elas, temos pena! Oh, desculpe, sujei-o?
Por palavras aqui não as atormentarei. E lá, por gestos não quis perturbar a sua paz do choco, mas inevitavelmente fi-lo. E elas não faziam cerimónia em demonstrar-me o seu desconforto com a minha humilde presença. Vá lá, vá lá, que foi só com o bico; não me pregaram nenhum "selo".
Ó míticas ilhas, agora que deixaram de ser esse mito em que eu era virgem, fiquem lá ao largo onde estão descansadas, que eu não porei meus pés tão cedo de novo em cima de vossas "esbranquiçadas" pedras.
A não ser que a Associação de Amigos das Berlengas queira emendar a mão e me dirija um convite.
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