quinta-feira, 13 de novembro de 2014
• Não tens de quê!…
Agradeceste-me as palavras que me inspiraste e que te dediquei… E eu fiquei sem jeito. E não posso deixar passar isto em branco.
Se alguém deve sentir-se grato sou eu. Grato por seres como és e por seres uma amiga tão presente. Não a ti talvez mas a essas entidades que governam os nossos destinos. A que comodamente chamamos deuses e supomos sobre-humanos.
Nada há que me possas agradecer. Eu gosto, eu exulto com o poder dizer a alguém aquilo que com toda a liberdade te digo. E esse alguém seres tu, tal como tu és, faz a coisa ser ainda mais magnífica.
E sabes… Eu acredito que a nossa amizade dá-me bom ar. A nossa amizade faz-me voar.
Nos países frios do hemisfério norte dizem que é no inverno que aprendemos a andar de bicicleta e no verão é que aprendemos a patinar no gelo. Quando não podemos praticar uma actividade, a nossa mente ocupa o tempo a consolidar os gestos e a gravar automatismos destes.
Assim é também a nossa amizade. Nem todos os dias temos uma troca, um diálogo, um convívio das nossas duas almas, cada vez mais confortáveis uma com a outra. Mas nesses dias de silêncios também vou aprendendo sempre um pouco mais a gostar de ti.
É imbuído deste pensamento que escrevo estas simples linhas agora.
Por isso, não tens de quê, minha grande amiga. Não tens nada que agradecer todo o bem que me fazes.
E a paz de espírito que mesmo sem querer me aportaste sempre, desde que nos encontrámos um dia, há-de perdurar infinitamente no tempo, aconteça o que acontecer.
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2 comentários:
Tens o dom de escrever das palavras amigo Giuseppe,.sempre nos encanta e alegra nossos dias.
O dom da palavra, modéstia à parte, Mariza, acho que o tenho desde há muito. Outros dons como o de ver, pensar, sentir, as minhas amizades têm tratado de me ajudar a desenvolvê-los. Tanto as mais antigas como as mais recentes no tempo. E se encanto e alegro os dias de quem se fez meu amigo, esse é apenas o "preço" que estes têm a pagar pelo seu atrevimento. :-)
Beijim!
Giuseppe
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