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• E vão dez!…
Ontem cheguei a uma contabilidade de telenovelas em que participei que vai passar a ser com dois dígitos.
Nada de mais, muitas outras pessoas poderão gabar-se do mesmo ou bem mais. Mas em pouco menos de ano e meio - comecei nestas andanças apenas em Março do ano passado - e com um interregno em que me dediquei à animação turística não me parece mal e bem melhor do que eu esperaria de início.
Em várias destas dez telenovelas tenho mesmo diversas ocasiões ou episódios em que intervenho em cada uma destas.
Depois da última entrada neste diário das minhas actuações, que vou repartindo em posts nos meus três blogs, e que correspondeu à minha premiére na telenovela “Santa Bárbara”, já fiz um repeteco para a mesma trama. Que foi o caso de uma cena num funeral filmado no cemitério de Palmela. Numa tarde de uma canícula que se revelou um pouco penosa de suportar.
Desta segunda vez na “Santa Bárbara” já não houve a participação especial de Joaquim d’Almeida, esse monstro sagrado junto do qual estive no salão nobre do Museu Geológico de Lisboa. Mas tudo bem. Se calhar ainda estou reservado para contracenar um dia destes com Sir Anthony Hopkins. Quem sabe..
Fui contabilizando também já cinco participações em “A Única Mulher”, como um tal de membro do conselho de administração da Sacramento, S.A., tendo sido a última vez (até à data) nesta semana que findou.
Nas “Poderosas” já lá vão quatro participações… Mas tudo coisas menores. A última, também esta semana que agora acaba, para variar não foi no Bar Rocha’s mas na cantina social da Maria João Luís.
Ontem, sexta-feira, chegou a vez de “Coração d'Ouro”. A minha tal décima telenovela. Que só deve estrear nas pantalhas na rentrée, em Setembro, na SIC. E é isto…
Pode ser que o título desta trama seja algo premonitório para o meu futuro, no campo sentimental… Estou a viver este último mês de Julho algo inusitado mas intenso.
Mas voltando aos ditos "pós de palco", tenho de arranjar algo mais substancial. Até agora isto tudo tem sido mais um hobby que outra coisa… O que era catita era fazer um filme. E já agora, um que fosse um blockbuster. Ou no mínimo, um anúncio publicitário em que eu protagonizasse…
Não por uma ambição de querer vir a ser uma film star. Não senhor. Não sou assim. Quero tão somente sobreviver disto. Para continuar a frequentar estúdios e sets de filmagens exteriores. Cada vez me sinto mais a deixar de ser preciso ou vocacionado para outras áreas. Mas nesta tenho ainda muito para dar.
Ingenuamente - ou talvez não - assim sigo pensando.
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