Miro este bloco de edfícios que a imagem acima ilustra e cogito: um belo exemplo de algo desenhado com paixão e um lápis, destinado a encerrar nele temporariamente vidas em horários ditos laborais, onde o Amor não medra.
E porque havia o Amor de existir num Campus de Justiça? Se o Amor é em sua essência injusto?
Sim, mantenho, o Amor é injusto. Porque Este nos invade o corpo e a alma, avassalando-nos quando menos o esperamos. E não temos então a sua urgente necessidade. E larga-nos depois com a dependência dele, quando não o antecipamos cautelosamente.
E porque haveria o Amor de ser justo? Quando nós* somos tremendamente injustos com Este.
Desprezamo-lo quando o Amor se dá a nós em toda a sua generosidade. Outras vezes também o desvalorizamos e queremos mais ainda, quando o que já recebemos d'Este nem o merecíamos ainda.
O Amor, o Amor... sempre o Amor! Porque não consigo pensar noutra coisa senão no maldito Amor hoje? Esta adicção da minha alma nem me faz recordar de que necessito também de alimentar o corpo meu.
Sem comentários:
Enviar um comentário