sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
• Black Friday
Black Friday...
O crash da Bolsa de Valores de New York no longínquo 24 de Setembro de 1869. Os saldos no dia seguinte ao Natal em Inglaterra e outros países da Commonwealth, e agora, graças ao El Corte Inglés, também cá no burgo. Tudo a ver com a desastrosa no capítulo do Amor desta estação Outono-Inverno última, que ainda está a decorrer e que nunca mais parece acabar os seus dias aziagos.
Ia o Outono, que até era uma das minhas estações do ano preferidas, já com mais de 4 luas quando me separei da minha Primeira-Dama. A pré-campanha presidencial ficando desde logo relegada para a pasta dos assuntos menos importantes da vida. E a minha atenção desperta para outros que sofrem a mesmíssima desgraça. Ao mesmo tempo que eu.
Esta estação está a ser devastadora das relações amorosas. Desde anónimos completos até figuras públicas VIP. Democraticamente dividindo o mal pelas aldeias todas. Uma vaga de divórcios a que eu nunca estive tão atento senão quando o mal me bateu á porta também.
O Amor como um Valor universal enfrenta hoje o seu crash. As consequèncias? Milhares de almas boas e agora imensamente carentes em saldo por aí espalhadas.
Apenas dois exemplos: atentem neste post. E neste outro também. Onde palavras jazem lançadas ao vento, que podiam muito bem ser as minhas próprias também. Eu também estou em saldo.
No El Corte Inglés, podiamos esperar comprar artigos que a loja consideraria como monos - embora nunca o pudesse afirmar abertamente, como é evidente - a um quarto do seu valor anterior nesta última Black Friday de 26 de Dezembro.
No campo do Amor podemos esperar encontrar nos seus "saldos" almas riquíssimas agora solitárias a um preço elevadíssimo. O preço de nos apaixonarmos perdidamente por estas.
Estas almas semi-vivas vagueantes na Terra são autênticas caixas de Pandora. Magnificamente recheadas de tesouros tais como afectos e carinhos mil, acumulados sob a pressão de um dia serem libertados in your face, na face daqueles raros venturosos que se atreverem a experimentar rodar a chave do cadeado desses baús. Algo incomensurávelmente belo vai explodir-lhes na cara desses destemidos.
Eu encontro-me em saldo, a minha sede de dar-me em afectos guardada numa dessas caixas de Pandora também, neste armazém de ideias que este blog é.
Declaro a toda a humanidade aberta a minha personal Black Friday.
Por caridade, não me deixem ganhar muito pó...
O crash da Bolsa de Valores de New York no longínquo 24 de Setembro de 1869. Os saldos no dia seguinte ao Natal em Inglaterra e outros países da Commonwealth, e agora, graças ao El Corte Inglés, também cá no burgo. Tudo a ver com a desastrosa no capítulo do Amor desta estação Outono-Inverno última, que ainda está a decorrer e que nunca mais parece acabar os seus dias aziagos.
Ia o Outono, que até era uma das minhas estações do ano preferidas, já com mais de 4 luas quando me separei da minha Primeira-Dama. A pré-campanha presidencial ficando desde logo relegada para a pasta dos assuntos menos importantes da vida. E a minha atenção desperta para outros que sofrem a mesmíssima desgraça. Ao mesmo tempo que eu.
Esta estação está a ser devastadora das relações amorosas. Desde anónimos completos até figuras públicas VIP. Democraticamente dividindo o mal pelas aldeias todas. Uma vaga de divórcios a que eu nunca estive tão atento senão quando o mal me bateu á porta também.
O Amor como um Valor universal enfrenta hoje o seu crash. As consequèncias? Milhares de almas boas e agora imensamente carentes em saldo por aí espalhadas.
Apenas dois exemplos: atentem neste post. E neste outro também. Onde palavras jazem lançadas ao vento, que podiam muito bem ser as minhas próprias também. Eu também estou em saldo.
No El Corte Inglés, podiamos esperar comprar artigos que a loja consideraria como monos - embora nunca o pudesse afirmar abertamente, como é evidente - a um quarto do seu valor anterior nesta última Black Friday de 26 de Dezembro.
No campo do Amor podemos esperar encontrar nos seus "saldos" almas riquíssimas agora solitárias a um preço elevadíssimo. O preço de nos apaixonarmos perdidamente por estas.
Estas almas semi-vivas vagueantes na Terra são autênticas caixas de Pandora. Magnificamente recheadas de tesouros tais como afectos e carinhos mil, acumulados sob a pressão de um dia serem libertados in your face, na face daqueles raros venturosos que se atreverem a experimentar rodar a chave do cadeado desses baús. Algo incomensurávelmente belo vai explodir-lhes na cara desses destemidos.
Eu encontro-me em saldo, a minha sede de dar-me em afectos guardada numa dessas caixas de Pandora também, neste armazém de ideias que este blog é.
Declaro a toda a humanidade aberta a minha personal Black Friday.
Por caridade, não me deixem ganhar muito pó...
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