domingo, 17 de dezembro de 2023

• Tyttärentytär*

It’s a weird feeling. When one feels to be finally truly old but awfully happy at the same time.
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* A granddaughter, in finnish. Such a strange language, this one…

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

• Vanaisa*

It’s official, she’s born, my first grandaughter. Yesterday. And I have seen her already, on the first day of her life, at the Hospital CUF Descobertas, in Lisbon, Portugal.

So, I’m also officially a grandfather. I think I should buy this book, with its cover shown above.

My daughter always told me I was a special kind of father: the father-clown. Perhaps I have been fairly good in that mission, to make my little girl laugh. I just hope not to have been lost any of those skills with this new born baby girl.

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* Grandfather, in estonian.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

• Oi, tudo bem?…

Detesto receber esta pergunta, mesmo que saiba que é apenas uma pergunta de retórica e bastante enraizada sobretudo nos costumes do povo da Pindorama.

O que responder quando confrontados com esta forma de debute de diálogo?… Ocorreu-me passar a contestar desta maneira doravante:

“Minha filha, o único lugar onde está tudo bem é no Céu. Desde a expulsão de Adão e Eva do paraíso que aqui na Terra nunca está tudo bem. Então a única resposta que a sua pergunta pode ter é um não. A não ser que com a sua pergunta o que você quer realmente saber é se eu já estou no Céu, junto de São Pedro. Não creio que venha a merecer esse destino eterno quando um dia partir dessa Terra.”
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Nota: é já a segunda vez que abordo esta temática. A primeira neste blog pode ser lida clicando aqui. Num outro blog também dissertei uma beka sobre o assunto, neste post que pode ser lido clicando aqui.

domingo, 29 de outubro de 2023

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

• Me and you, in a couple of years ahead

Há quem diga que esta imagem acima é bem forte. E há quem veja nesta uma certa melancolia no ar. Eu vejo um casal de velhinhos* que não deixam morrer a criança dentro de cada um deles.

E vocês, caros leitores deste blog?… O que viram assim de sopetão mal puseram os olhos nesta imagem?… Partilhem a vossa particular visão nos comentários, por favor. 

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* Casalinho que bem poderá ser eu e você um dia, seja lá onde você esteja neste momento. Se você também nutre a sua inner child, tal como o rapaz aqui.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

• Enigmático

Acima temos uma capa recente duma revista dinamarquesa de arquitectura, a RUM. Com uma foto duma cena à beira-mar, numa bonita praia. Que eu julgo conhecer onde é.

Talvez este elefante-escorrega não seja único. Talvez exista um outro, pelo menos, nalguma praia na Dinamarca. Porque aquele que eu conheço não é lá. É numa cidade que ainda quero visitar um dia.

E quem sabe, fico lá a viver para todo o sempre.

terça-feira, 18 de julho de 2023

• I'm a loser

No final do romance “Os Maias”, de Eça de Queirós, o alter ego deste autor, João da Ega, diz para o seu amigo Carlos Eduardo da Maia isto:

“Falhámos a vida, menino!…”

Esta tirada sempre me impressionou. Resumir duas existências ainda tão frescas a dois rotundos falhanços parece-me um enorme exagero. Mas era esse o sentimento com que o autor queria encerrar o romance. A modos que concluindo que falhar uma vida é muito fácil, se não estamos atentos.

Vou ser honesto comigo mesmo, em primeiro lugar. Eu também me sinto um falhado. E numa idade bem mais tardia. Não tenho outros bens senão uma vasta biblioteca. Não tenho casa nem carro próprios. E corro o risco de me tornar homeless

Então se alguém fizer a fineza de me adoptar, assim como quem vai a um canil adoptar um cão velho que já ninguém quer, desta maneira vai estar a resgatar-me duma vida de falhanços. 

Mas apesar de tudo eu creio ter vários skills que poderiam ser bem aproveitados. E o conjunto desses vários skills que tenho são: reiki, reflexologia, escrita criativa, fotografia, recepção e gestão hoteleira, guia turístico, design gráfico, etc..

Além de ser um falhado, para cúmulo na actual conjuntura também me encontro enfermo. E por isso idealmente quem eu mais almejaria que me adoptasse seria uma enfermeira* ou massagista ou alguém que tem prazer em cuidar dos outros e que também deixe que cuidem de si. Ou então que fosse uma bookworm.

Bom, mas afinal, a quem é que eu posso ser útil ainda? Ou por outra, de que modos é que eu posso acrescentar valor a outrém?…

Meu ideal de companheira mulher, se tu sequer existes, no espaço deste mundo inteiro e no tempo actual em que ambos estamos vivendo, tu vais me querer a teu lado…

  • Se queres saber como é ser amada por um deus** vivo.
  • Se me podes fazer a caridade de deixares que te ame.
  • Se precisas de ajuda para tratar dos animais e das plantações da tua quinta.
  • Se és dona dum pequeno hotel rural ou de charme.
  • Se te der jeito ter um guia turístico sempre à mão.
  • Se queres que escreva a tua biografia.
  • Se queres ter um bom book fotográfico, para guardar para a posteridade a tua beleza exterior, para além da interior.
  • Se tiveres alguma missão para mim.
  • Se te der jeito um cúmplice para tudo e mais alguma coisa.

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* Nobre profissão, que eu admiro cada vez mais.


** Sim, é verdade, nem os deuses estão isentos de falhar. E podem sempre puxar pelo seu brio, ignorando intencionalmente as residuais probabilidades de não ter sucesso nos seus actos.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

quarta-feira, 31 de maio de 2023

• How do they guess it?…

It’s official: all things are under their way to make a grandfather out of me by the end of this year.

But this is the very first time I say it online. So…

I believe these brand new and so called AI algorithms - that everybody talks about them, nowadays - started to have telepathic skills, as well. Because I’m being presented online with ads such as this one, at the top of this post.

And they guessed too the baby's gender !… ❤️

quinta-feira, 18 de maio de 2023

• Learn each other

I always enjoy when I see such pictures as this one above… And I feel I have to share them in this blog. Because of the alleged words of wisdom these contain.

This time, however, all this mambo-jumbo seems like a user’s manual about women for men. And/or the opposite. Or both.

Whatever!… It’s kinda pretty. Graphically speaking, at the least. And there’s always a few souls that can improve themselves by reading these words and thinking about it. If they can.

Not me. Too obvious. Been there, done that. Ever since I know myself.

terça-feira, 18 de abril de 2023

• I'm an open book

Em tugalandês, esta citação* acima seria mais ou menos assim:

“Sou um livro aberto numa cultura vigente em que ninguém lê a ponta dum corno”

Isto é uma bela descrição do que eu sou, se me definisse numa única frase. Afinal, sou um blogger há quase catorze anos e tenho cada vez menos pessoas que me seguem p’ra valer. Que têm interesse em ler os meus dislates. E menos ainda a escrever quaisquer comentários nos meus três blogs.

Esta coisa do blogging já há muito que passou de moda. O povinho quer é devorar toda e qualquer porcaria de alegados “content creators”, tais como youtubers e influencers no Instagram.

Eu vou vagueando por aqui, apenas na dimensão da escrita. É que, bem vistas as coisas, também não tenho guito para muito mais do que isto.

Até podia exercitar e expôr mais os meus skills, ou melhor, o meu engenho e arte como fotógrafo amador. Só que ultimamente não tenho tido sucesso a cativar pessoas para serem meus modelos e fazem assim sessões, das quais poderiam nascer uns belos portfolios.

Mas um dia, qual uma fénix, ainda vou renascer das cinzas. De resto, já renasci tanta vez…

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* Já agora, as palavras desta dita citação são devidas a um senhor de sua graça J. Warren Welch.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

• Trapped

I’m always truly damn eager to be in a relationship once again. To have someone by my side. Just the way I had when it was this blessed year of 2015. After all, I’m a good guy and I deserve that luck. But…

As everyone else, I have some pros and cons. My biggest handicap currently is to be trapped in a mission. I have to take care of my old mother. So, I'm not totally free. 

And anyone who might want to be in my life will have to submit herself to share this mission along with me for the next years to come. I surely would appreciate that kind of help a lot. And I would host that woman in my house forever, no matter what would happen between us. Because she would become part of my family just for that help.

Only thing is... I don't believe that there will ever exist any person that would accept such conditions, as the ones I don't have any choice but to live this way.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

• Travessia do deserto

Nunca mais acaba esta minha travessia do deserto, que se encetou no primeiro dia deste maldito ano…

E como estou num deserto, ninguém me ouve. Embora isto seja um texto que se encontra alojado no dito ciberespaço, na World Wide Web, onde todo um universo de indivíduos poderia esbarrar com este, o facto é que... No one cares.

Este post - ou mesmo este blog inteiro, bem como os outros dois da minha autoria - não é mais do que uma message in a bottle que vai boiando no meio dum imenso oceano.

E já agora, a estúpida guerra que se iniciou há um ano na Ucrânia também não tem um fim à vista. E isso é que ainda é mais chato do que a minha situação pessoal. Muito mais.

Tantas existências que estão ainda mais lixadas do que a minha... E eu p'ráqui a queixar-me...

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

• Eu, cuidador informal

No primeiro dia desta porra deste ano novo eu tinha uma missão como motorista de turismo. Que consistia em levar um grupo de quatro turistas yankees dum hotel em Lisboa para outro no Porto. Missão esta que não me apetecia lá muito cumprir. 

Algo ocorreu que me impediu de levar a cabo esta viagem que me consumiria largas horas do meu tempo.

E que me fez retornar - bem mais cedo do que previa - a outra missão, a de ser cuidador informal da minha progenitora*. À qual me vi coagido a me dedicar na prática quase em exclusivo até hoje, neste boring mês de Janeiro.

Ao fim de todos estes dias sinto-me resignado e tarimbado neste dever filial. Afinal, é coisa que pode vir a calhar a cada um de nós mortais, mais dia menos dia.

Cá me tenho desenrascado e nada mal, digo eu. Sin embargo, se pudesse contar com alguma ajuda de quem se quisesse voluntariar para ser não uma baby sitter mas antes uma elderly sitter por umas horitas... De modo a que eu pudesse desopilar de quando em vez…

Que eu hei-de retribuir esse favor de alguma maneira com alguns dos meus préstimos, virtudes e qualidades de excepção.

Alguém por aí, que esteja a ler estas linhas de texto toscas, que me faça esta caridade?…

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* Que é assim que eu designo a senhora minha mãe.