sábado, 1 de maio de 2010

• Populus vult decipi, ergo decipiatur

Ou em português corrente dos nossos dias, sem acordo ortográfico aplicado: "O povo quer ser enganado, enganemo-lo pois!". Pensamento ou dogma político mor que ainda hoje é professado por todos aqueles que nos governam, se estes forem sábios, claro. Julgo que esta frase foi originalmente proferida pelo senador ou tribuno romano Quintus Aurelius Stultus.

O autor deste blog, este vosso criado, que no futuro vos poderá servir no mais alto cargo da nação, irá cada vez mais ter em mente esta máxima. É que...

...Eu até me custa dizer isto, porque julgo difícil de acreditar. Cuidai, ó meus actuais leitores e futuros eleitores, que há quem me leve a sério. Há quem acredite que eu sou mesmo um vulgar candidato a Presidente da República Portuguesa, como os outros que já se perfilam por aí.

Tenho feito a natural divulgação deste blog nas denominadas Redes Sociais. Nos dias de hoje tem de ser. Já Obama o fez também, segundo dizem os cronistas. Inclusivé tenho-o feito nos sites mais improváveis para o fim proposto. Fim este que não é mais do que agitar as águas e as consciências cívicas. E o feedback que recebo é inimaginável. 

Muitas pessoas acham que eu tenho propósitos políticos normais.

Que eu sou mesmo um homem político igual aos demais!...

Esta é a sagacidade do nosso povo português. Agora percebo porque o Cavaco é hoje Presidente de todos nós - e já agora, se eu escrevo aqui estas linhas é sobretudo por uma questão de tudo fazer para findar o ter de gramar com ele - e teve maiorias absolutas nas urnas.

Condimentei o meu penúltimo post com doses generosas de disparates, maiores do que o recomendado pelas normas da União Europeia. Para ver se as pessoas percebem agora.

Só me consigo lembrar daquela frase de Einstein em que ele envolvia o universo e a estupidez humana.