domingo, 24 de maio de 2015

• Nowhere

Here where I stand, I have my heart full. Perhaps artificially, but anyway full. Perhaps too much full. Or in other words, full with too much passions.

I can’t complaint about that. And if I did, it would be about some overload. As for my body being loved…

That, a man can always fix, one way or another. if not in a truly lasting way, at least one can arrange that in a lasting enough manner. Temporarily and intensely enough.

Now, as for my soul being understood… That’s impossible.

Besides me being enormously unique, I don’t reveal my soul entirely. I can’t. So, how come could it be understood?…

Perhaps I had once in my past all three of these conditions reunited. But I could not believe things could move forward. To consolidate themselves. I saw it just as a temporary glimpse of what I should pursue. But with someone else. Someone who would be willing to engage in a commitment so strongly as I did. 

I’ve found my sister, recently. From whom I was lost, for so much time in my life. She’s a great cause for my heart to be full. If it wasn’t for her, today…
I seriously think I would fancy to be abducted by some alien spaceship. For a while. Or, who knows, for eternity and a day. Heading for that personal Nowhere of mine. It will take me an eternity to arrive there, that’s for sure…

domingo, 17 de maio de 2015

• Sono que andas sumido…

Diz-se que quando não conseguimos de todo dormir quando isso seria suposto, mesmo a meio da noite quando aquela sensação de sono desaparece e ficamos numa espertina danada... é porque estamos acordados nos sonhos de outro alguém. 

Há já muito tempo que as minhas noites são passadas em solitário. E ultimamente não consigo dormir para lá das 6 da manhã. Às vezes até tão só depois das 5 e meia... E o que me chateia é que às tantas no sonho de outra pessoa posso estar mesmo, mesmo, a dormir munta bem, que nem um anjo e em conchinha!...  ;-)

A natureza tem horror ao vazio, dizem também… Mas o facto é que o vazio da metade do leito onde durmo não se preenche por si só.

E no entanto, eu sou um homem bom, caramba! Tenho tanto para dar! E a mesmíssima sede de receber. E há por aí tanta alma dona de um corpo carente, de excelência tal como eu…

Eu sei. Eu conheço-as. Houve tempos em que duvidei que sequer existissem para valer. E que ninguém mais seria capaz de me amar tal como o fui e tal como eu sou. Mas isso já lá vai.

Há uns dias os meus olhos caíram em cima desta verdade:

“Dormir com alguém é a intimidade maior. Não é fazer amor.
Dormir, isso que é íntimo. Um homem dorme nos braços
de uma mulher e sua alma se transfere de vez.
Nunca mais ele encontra suas interioridades.”
 - Mia Couto        .

Eu partilhei o meu leito com alguém que me deixou uma dependência de dormir ao lado de outro corpo. Durante nove longos anos a fio. Com uma ou outra noite de interregno.

Ela não foi a minha esposa. Não oficialmente. Julguei que era minha namorada. Que iríamos eternizar essa nossa condição. Mas não foi o caso. Fomos também amantes um do outro, quiçá. Mas no final, às tantas não passámos talvez de uma longeva amizade colorida.

Essa derradeira consciência apoderou-se primeiro de uma das partes. Só muito mais tarde, e depois de seguirmos caminhos separados, eu também debutei a interiorizar isto. E o amor - se este chegou a fluir um dia, quando o frio do inverno em ambos os corações pedia abraços reconfortantes - teve entretanto o seu outrora viçoso caudal drasticamente diminuído. Como um oued num vale nas montanhas do Alto Atlas em pleno estio.

Tenho de ver se renasço das cinzas, uma vez mais. Não sei quantas vidas ainda me restam, mas… O meu coração está carregado. E não tenho medo de o usar.

terça-feira, 12 de maio de 2015

• E vão seis!...

E “prontes”!… Ontem chegou à meia dúzia o número de séries ou telenovelas em que fiz alguma espécie de presença.

Desta feita, estreei-me num trabalho para uma nova agência e um novo canal. Até ontem só vinha a ser agenciado pela Plural Entertainment para participações esporádicas em telenovelas da TVI, a última das quais foi "A Única Mulher"E que relatei neste post noutro blog dos meus, aqui.

Esta semana encetei na Valente Produções. Com a série “Benvindos a Beirais”, da RTP1. Numa cena passada no restaurante da pousada de turismo rural lá da aldeia, em que eu e a minha bonita esposa daquela singela ocasião reclamamos vigorosamente da continha que nos foi apresentada. Por causa do valor exagerado dos pãezinhos e manteiga na maldita da dolorosa.

O casalinho do couvert, foi como nos apelidaram… Ficámos a parecer, quanto a mim, um parzinho de professores universitários, unidos pelos votos do sagrado matrimónio desde a sua derradeira queima das fitas, que fomos fazer uma escapadinha de fim-de-semana à parvalheira.

E é isto!... Mas só lá para o ainda longínquo mês de Novembro é que apareceremos na pantalha, dizem-nos. Num episódio com o nº 499, curiosamente. A ver vamos. E amanhã lá irei para a minha sétima telenovela… Ó vidinha de faz-de-conta esta minha!…

sexta-feira, 1 de maio de 2015

• Sleeping Beauty

Confirmo. As bonitas são muuuiiito dorminhocas. Mesmo!…  ;-)

Así que a veces lo sabe tan bien despertarmos al lado de una menos hermosa, por supuesto, pero con ganas terribles de nos sacudir a tomar listos el "desayuno”* con nosotros, if you know what i mean...

Ieri ha fatto quattro anni e mezzo. Le temps qu’i faut à l'oubli, selon ce que j'ai lu un jour. Die Hälfte der Zeit, die zusammen lebten. Mas será que funciona mesmo sempre assim, para toda a gente?…
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* Ou o que na Pindorama as safadinhas das zuquinhas chamam tão carinhosamente de "café da manhã”…

Para ouvir a banda sonora original (OST) deste post, clicar aqui.