quinta-feira, 30 de setembro de 2010

• Como é que é possível?...

...que este homem, o Fernando Alvim, não seja ainda um Conselheiro de Estado?

Não, a sério, sem qualquer ponta de ironia whatsoever!...

O que o Fernando Alvim escreveu sobre Ambição e Talento na edição do jornal Metro de Lisboa, de distribuição gratuita, é simplesmente sublime. Se quiserem ler, e fazem muito bem se forem mesmo ler com olhos de ver, aqui está o link para o download do referido jornal em formato pdf. O seu artigo de opinião está na pág. 2. Vão lá mesmo, vá!

Eu não plageio, logo não vou transcrever para este blog o brilhante texto do Fernando Alvim, mas fica aqui a forma de todos nos enriquecermos com as palavras dele. Não podia deixar de lhe dar este Destak. E desculpem a piada barata com esta referência a um outro jornal gratuito concorrente...

É que eu não diria nada melhor do que ele connosco partilhou da sua humilde sabedoria.

Direi mesmo mais: nem José Mourinho diria algo melhor sobre Ambição e Talento. E todos sabemos que ele é especialista no ramo.

Meus amigos, aquela do empregado do mês do McDonald's, essa então tá demais!...

E quando eu fôr eleito vosso Presidente, por vós meu amado povo, podeis contar que ele será o Chefe Supremo do meu Conselho de Estado. Ou então, no mínimo, o Director da minha Casa Civil. E ai dele que me faça a desfeita de recusar a distinção!

P.S.: o Fernando Alvim, depois de eu o ter informado deste post que a ele se referia, prontamente me disse - seria ele que acedia a este blog a partir de um Blackberry, em Londres, à mesma hora em que recebi o email dele? - que a sua preferência vai interinha para a Casa Civil. Hum... as noites no Palácio de Belém nunca mais vão ser as mesmas. Se for sempre como no último LANfestival de Abrantes, já aqui num relato da minha campanha mencionado...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

• Como Siddartha Gautama

Eu, como um candidato que se preze, devia preocupar-me mais em definir a minha própria doutrina política.

Mas depois pergunto-me: para quê? É labuta escusadíssima.

Assim que fôr eleito, logo os analistas políticos, esses pequenos seres que nunca escutaram Gilbert Bécaud interpretar o sublime e sensato tema "L'important c'est la rose", tratarão de inventar o Pietrinismo.

Tal como já o fizeram antes no passado, quando registaram as patentes das suas descobertas científicas do Cavaquismo e do Soarismo. Seja lá o que quer que esses amanhados conceitos políticos sejam afinal...

Eles têm de fazer lá as suas tesezinhas para andarem entretidos. Então para quê hei-de eu suar as estopinhas se essa cambada faz o trabalhinho por mim? E ainda todos satisfeitos, afadigados com as suas auto-alegadas brilhantes dissertações...

Vou antes ocupar-me de fundar uma nova religião.
Siddartha Gautama, aka Buddha, ou o Desperto
Eu posso, afinal, ser tão grande quanto o foram Siddartha Gautama de Kapilavastu ou Jesus Cristo de Nazaré.
E porque não? Ninguém me vê assim como um homem grande, concerteza, mas eu sinto-me grande, sim. Ninguém que partilhe o quotidiano comigo pode enxergar a minha grandeza porque justamente partilhamos essa azáfama do quotidiano. Ou como já ouvi a alguém que me é muito querido, a loucura do dia-a-dia...

Quem comigo convive pode ver a minha barba crescida todas as manhãs. As minhas remelas. O meu cabelo desgrenhado e acachapado da almofada. O meu hálito matutino, sempre o menos agradável de todos os hálitos. E às vezes esse desalinho persiste ao longo do dia, por preguiça minha.

Napoleão Bonaparte, esse grande pequeno homem, teve a sabedoria de deixar esta ideia para todos nós um dia: "nunca ninguém é grande para o seu criado de quarto".

Eu como um grande que julgo ser, eu quero dar-me. E se houver quem não queira ou não saiba receber a minha dádiva de Mim, tanto pior. Eu quero dar-me aos outros, a tantos que ainda o amor não conheceram de verdade, que os há por aí em tanta abundância, infelizmente para esta humanidade.

Eu quero dar-me como Siddartha Gautama de Kapilavastu se deu.

Tal como Siddartha se deu quando resolveu abandonar a sua torre de marfim, em que o seu pai amado o preservava da rudeza deste mundo dos humanos.

Eu, a minha torre de marfim, fi-la eu próprio, porfiado naquela frase ilusória já citada aqui neste blog noutro post - it's lonely at the top - e em desamores passados que me foram difíceis de ultrapassar e saudavelmente olvidar e arrumar no baú down the memory lane.

Tal como Siddartha, mas também de uma forma diversa do caminho que Ele escolheu para a sua vida terrena em que começou a ser reconhecido como Buddha, o Desperto, eu vou fundar uma nova religião:: a Adoração da Beleza Feminina.

E isto impulsionado por alguém que me é muito querido, com quem um laço entre nós existe eternamente indestrutível.

Tal como Siddartha, deixarei que a mim se juntem discípulos que serão aqueles homens que adoram as mulheres que adoram os homens. 


Um dos requisitos mínimos desses apóstolos meus será terem a poesia no sangue. Formaremos concerteza uma irmandade de clones de Lord Byron, às tantas.

Outra imprescindível qualidade será a de conseguirem captar a alma e a beleza femininas como Marco Glaviano ou Johnny Crosslin o alcançam no seu labour of love. Um dia quero ser como estes dois... E hei-de ser.

Quanto a esses maravilhosos seres que constituem o sexo oposto, aí eu creio ter um dom quiçá divino.

É esse ser que me é muito querido, a que aqui já me referi, que poderia ser a melhor testemunha desse dom. E é esse ser que também me incentiva. Que me diz que as minhas mãos seriam uma benção rara para qualquer sensível e receptiva pele feminina. E que acrescenta que se eu ao menos quisesse explorar isto que detenho inato, poderia ser rico.

Eu rico não quero ser. Quero dar o que a mim me sobra. A quem de alguém como eu tem falta. Mas como para proseguir fazendo-o, é necessário antes do mais subsistir - direi mesmo sobreviver neste mundo por vezes algo hostil -, não me chocaria nem um pouco que o meu pequeno grande ser viesse a ser institucionalizado Património Mundial da Humanidade.

Assim a minha fama me precedesse ou sequer existisse, para não ser sem mérito outorgada tal distinção a este vosso criado.

sábado, 25 de setembro de 2010

• Libertem Willie!...

Lembram-se deste filme? 

Willie, a orca ou baleia assassina estava presa nos gelos polares que se estavam a fechar sobre ela. Sobrevivia num charco entre blocos de gelo cuja água tenderia a solidificar rapidamente com o advento fulminante das baixas temperaturas invernais.

O movimento iniciado por uns miúdos para alertar os adultos da sua comunidade para envidar todos os esforços possíveis para salvar Willie enterneceu todo o planeta.

Quero aqui apelar à vossa consciência ecológica, despertada por este caso universal da baleia Willie, para agora salvarmos este vosso candidato.

Este filme poderia agora ter como título: "Salvem o candidato da Serra da Malcata".

Tal como Willie e o lince destas reputadas serranias, Eu corro sérios riscos de ficar esmagado e sucumbir à pressão demográfica exercida pela ocupação humana do território. Politicamente falando, refiro-me concretamente ao chamado "peso público", tão desigual do meu próprio peso, e que os outros candidatos ostentam. Estou em vias de extinção como espécie ameaçada.

E nós não queremos que este mundo, a nossa humanidade, fique sem mais um espécimen desaparecido da Serra da Malcata, certo?

O que fazer então, direis vós? É simples: injectem vida na pessoa que eu represento e nesta minha quase moribunda candidatura.

Ajudem o candidato da Serra da Malcata.
Adicionem-no no Facebook.
Comentem nos seus diferentes blogs para que estes ganhem visibilidade e notoriedade públicas.
Levem-no a jantar ao Restaurante "O Mandarim" no Casino Estoril.
E a seguir a um Bar Karaoke.
Desafiem-no para ir jogar tennis ou badminton convosco. Ou para ir andar de BTT.
Convidem-no para a vossa casa com piscina na Quinta do Lago durante um fim-de-semana inteiro. De preferência num f.d.s. com uma ponte de 4 dias.
Recambiem-no no Expresso Trans-Siberiano, desde Moscovo até Vladivostok e ainda lhe ofereçam a viagem de ferry até ao Império do Sol Nascente e uma estadia de um ano inteiro em Tokyo.
Inscrevam-no no programa da NASA para a futura expedição ao planeta vermelho.

Ou então, tão simplesmente perguntem-lhe: "Queres vir tirar umas fotografias aqui à Micas na praia da Ursa?". Pssst!... Mas não digam nada à minha Primeira Dama, ok?
Ou ainda: "A minha net não está a dar. Não queres passar cá por casa para ver isto?".

Ah! E votem em mim, sim? Fáxavor... Obrigadinha.

Se não virem a minha fronha lá no boletim de voto, desenhem a minha carantonha - mas com arte... - e um quadradinho ao lado com um Xis dentro.

Aqui fica esta minha proposta de um novo combate em nome da ecologia do nosso planeta Terra.

Nota: como não quis encaixar mais uma foto no topo do anterior post "O Monstro precisa de amigos", aqui vai agora a amostra da capa de o CD homónimo dos Ornatos Violeta. Mais uma vez, os meus maiores agradecimentos a estes.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

• O Monstro precisa de amigos

Antes de tudo, os meus agradecimentos aos Ornatos Violeta pela inspiração recebida para o título deste post, que é também o título de um dos seus melhores álbuns.

Um outro músico, este mais universal, John Lennon, teve um dia uma tirada engraçada, daquelas que nós gostamos de citar associadas a celebridades que nos são queridas. Vociferou ele assim, numa entrevista na TV, creio eu: "Ninguém faz amigos depois dos trinta. Ok, vá lá talvez depois dos quarenta...".

Eu vou fazer cinquenta anos certos daqui a 35 dias e algumas horas* e não conheço outros seres humanos a quem possa classificar como amigos hoje em dia. O meu único amigo é a minha muito querida namorada e companheira, com a qual eu e ela julgo ser um só.

É certo que não  posso ser demasiado ingrato com os deuses porque tenho uma mãe que é uma grande mulher.

Também tenho uma filha, que está a entrar na maioridade, que me enche de orgulho e que julgo vai continuar a fazer por mim neste mundo o que é suposto eu fazer, quando já não o puder fazer e quando souber qual é mesmo a minha missão nesta terra.

Quanto à minha namorada e companheira, a minha Michelle Obama, já aqui num post anterior teci os maiores elogios que um homem reconhecido pode dedicar á outra metade de si.

Já como filho do meu pai, sou deficitário. Não tenho nem uma boa nem uma má relação com o meu pai. Simplesmente não temos proximidade. Não me encontrava com o meu pai há cerca de 12 (doze) anos a esta parte e fui visitá-lo no seu aniversário, condicionado pela minha filhota e sua neta, no passado mês de Maio. E desde então não reatei outro encontro com ele, embora tenhamos feito essa vã promessa mutuamente. Porque eu sou um vulgarmente denominado "bicho do mato".

Desencanto-me de uma forma demasiado fácil ou leviana com as minhas antigas amizades. E já tive amigos e amigas de grande valia, creiam-me. Desde personalidades que farão parte da história da sua nação um dia até seres anónimos e humildes mas sempre de uma grandeza de alma enorme. Senão, também não me teriam cativado.

A minha vida social é hoje em dia nula. Até um presodiário que tenha passado os últimos dez anos na solitária e a quem tenha sido restítuida recentemente a liberdade terá uma vida social mais rica que a minha.

Eu simplesmente não saio nem com colegas de trabalho, nem com familiares nem com antigos amigos de escola ou do bairro onde cresci. Nada. Sou muito centrado em mim mesmo. Iludo-me com a mania de que sou grande e consolo-me com a velha máxima "it's lonely at the top".

Aprecio talvez demasiado os momentos de solidão que anseio por ter tanta vez. Mas depois nesses momentos, julgo que não me importava nada de me acontecer o sortudo acaso de esbarrar com a minha alma gêmea, assim como que obedecendo a um destino que já estará escrito para cada um de nós.

E talvez isso até já me tenha sucedido e eu, invariável cego e tonto, não reconheci o que o destino me presenteava.

Estou agora mesmo num Centro de Saúde, aguardando minha mãe que está num gabinete a receber tratamento a uma crise de labirintite, que lhe perturba a função do equilíbrio corporal. Moléstia que nela se anda a manifestar com frequência nso últimos tempos. A enfermeira pediu-me para esperar numa sala que tem justamente esse nome e função: de espera. E à minha esquerda está uma mulher de aparência sã mas que chora contidamente, quase em silêncio ou em meditação. E eu feito parvo, aqui teclando a falar de mim e sem sequer lhe perguntar se por ela poderia algo fazer. Esperem só um pouco, com vossa licença vou parar um pouco...

(...)

Salvo pelo gongo! Enquanto ganhava coragem para vencer a minha timidez, a chorosa senhora foi chamada pela instalação sonora para comparecer no gabinete onde o seu médico tinha agora uns generosos minutos para observar o seu caso clínico ou humano. Está agora nas mãos de quem a pode melhor ajudar.

Lá perdi a ocasião mais uma vez de poder fazer um amigo ajudando uma pessoa cujos sinais exteriores clamavam por esse gesto.

Mas não faz mal.

Vou tomar uma daquelas resoluções com que os homens costumam focar-se quando sentem a proximidade de um marco temporal importante.

Até á data que aí vem em que prefazerei o meu meio século, vou conquistar e cativar meio mundo para meus amigos.


* Nasci em Lisboa, Portugal, aos vinte e nove dias do mês de Outubro do anno da graça de mil novecentos e sessenta, tendo terminado a travessia do canal com a luz ao fundo dizem-me que mais ou menos às 7h25m dessa radiosa manhã. E desde então que não descobri ainda o que p'ráqui ando a fazer no meio dos humanos. Entretanto, vou procurando ajudar aquelas pessoas a quem amo ou que julgo merecerem o meu tempo a elas dedicado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

• E a Campanha Alegre continua*...

Este vosso candidato a Presidente da República é um de vós, meu povo. Sou como a maioria de vós um trabalhador assalariado por conta de outrém. E já começo a sentir tentativas de boicote desta candidatura por parte da classe do patronato.

Como podem compreender, só posso fazer campanha em dias de folga ou férias. Bem conhecedora desse facto que nos limita, a nós, escravos do trabalho, a minha entidade patronal urdiu-me esta asquerosa cabala que passo a relatar. Ao meu pedido de um período de 5 dias úteis de férias no início deste mês de Setembro, atribuiu-me primeiro os 3 últimos dias de Agosto como folgas e deixou-me ilegalmente em suspense até ao fim do horário de expediente do dia 31 de Agosto - num dia do meu merecido descanso! - só então me garantindo a informação de que as minhas férias haviam sido aprovadas. E ainda assim só 3 dias úteis, juntos a mais 2 dias de folga. Poderia ter tido um período de dias contínuo de gozo de férias mais alargado e sem stress....

Oh que porra, que a Santa Casa da MIsericórdia nunca mais me digna atribuir-me um prémio monetário chorudo, que venha a ter a valia como que de uma carta de alforria...

Mas arrumadas as questões negativas, vamos ao que é bom: Fui fazer campanha eleitoral para o centro do país. mais propriamente, para aquela cidade que deveria ser a nova capital do nosso Portugalito: a florida urbe de Abrantes.

Os meus detractores, que os deve haver por aí, já irão sem mais delongas posatar comentários do género: "quem vai para Abrantes, deixa Tomar atrás". E eu antecipo-me desde já a vós, meus queridos cabrõezinhos... Estraguei-vos a vossa piada.

Em quatro dias que aí permaneci nesta bela região, tratei de andar sempre a girar. Na foto no topo deste post, eis-me numa arruada - termo muito politicamente empregue nos tempos recentes e a que acho alguma gracinha - pelo passadiço sobre o rio Tejo ao lado da praia fluvial do Alamal, concelho do Gavião.

Não é que eu faça por passar incógnito ou sem incomodar muito as gentes autóctones, não. Aliás, uma campanha de um político que se preze tem de ser o contrário disso. O facto é que continuo a admirar-me de ainda ser muito fracamente reconhecido pelas multidões quando nelas me mesclo.

Outros locais que me dignei visitar foram a praia fluvial da Aldeia do Mato. E a foz do Zêzere em Constância, onde se é feliz dando umas belas cacholadas naquelas águas que já lavaram a bosta das ruas de muita aldeia a montante mas que são sempre límpidas e frescas neste nosso estio. Eu diria que são melhores que muita água benta de muita capela cristã...

A praia fluvial de Alvega, onde nos demorámos um pouco, estava cheia de carros topo de gama de famílias Romanis, provavelmente refugiadasa ali do fervor persecutório do presidente francês Sarkozy, quiçá...

A piscina de Alferrarede, quendo lá quisemos usufruir de um momento de lazer e relax absoluto, estava semi-ocupada por uma creche infantil. Mas enfim, os nossos pequerruchos têm mais direito à diversão do que este kota que vos escreve, raríssimos leitores meus. E um dia ainda vão votar em mim quando a idade legal lhes chegar.

Mas o nec plus ultra dos locais de lazer foi, sem dúvida, a piscina municipal da cidade desportiva de Abrantes!... Para a minha namorada abrantina, que a desconhecia, e para os outros que andam nesta vida como cão por vinha vindimada, fica a informação que se localiza atrás do Estádio Municipal e perto do campo de Baseball. Sim, leram bem, há um campo desse aberrante desporto americano em Abrantes. Vide a imagem em baixo. E ainda por cima é baratíssima, mas isso eu não devia dizer, não é?

O Aquapolis é uma obra municipal interessante para oferecer a fruição do rio Tejo aos abrantinos. Mas não me seduziu banhar-me no rio ali. Nem do outro lado, no Rossio ao Sul do Tejo. O que eu gostava era de experimentar canoagem ou windsurf um dia naquele espelho de água. Fosco.

Em termos de eventos, deambulámos pela Taça Cidade de Abrantes do achigâ embarcado. E depois partimos para outro happening mais animado, o LANfestival, na Abrançalha. Uma salganhada de raves, jipes em pistas de obstáculos de lama, jogos de PC em rede e campismo tipo festivais de verão de música techno. Tudo muito fixe.

Ainda fiz um jantar romântico só com o meu amor no mítico Sopadel.

Enfim, coisas modestas e pequenas, mas que na companhia ideal, de duas almas que se completam, constituem aqueles momentos de felicidade que desta vida levamos.

Até me esqueci de fazer propaganda eleitoral... ando a abandalhar-me. Assim, ainda corro o risco de não ser eleito à primeira volta e ter de gramar a chatice duma segunda!...

* O "Alegre" aqui nada tem a ver com o cabotino Manuel. É tão só uma paródiazita com o livro homónimo de Eça de Queirós, tá?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

• Nota de correcção II

Este post foi eliminado, de acordo com a sugestão de toda a minha equipa de consultores de imagem que cuidam da minha campanha eleitoral.

Reconheceu-se que as palavras que aqui estavam antes poderiam dar azo ao surgimento de rumores prejudiciais a esta candidatura. Para não falar também do despertar de invejas e maus olhados. Não é apologia deste vosso candidato acreditar em bruxas. Mas este mundo e os deuses que o regem não se cansam de sempre nos lembrar que pessoas vis existem.

Pessoas que não conseguem ver o belo e que pela sua natureza baixa só sabem ocupar-se de o denegrir.

A todos os outros, as nossas mais sinceras desculpas por vos privarmos do melhor que convosco, boa gente, queriamos partilhar.

Este vosso criado,
Giuseppe Pietrini

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

• Nota de correcção

Este post foi eliminado, de acordo com a sugestão de toda a minha equipa de consultores de imagem que cuidam da minha campanha eleitoral.

Reconheceu-se que as palavras que aqui estavam antes poderiam dar azo ao surgimento de rumores prejudiciais a esta candidatura. Para não falar também do despertar de invejas e maus olhados. Não é apologia deste vosso candidato acreditar em bruxas. Mas este mundo e os deuses que o regem não se cansam de sempre nos lembrar que pessoas vis existem.

Pessoas que não conseguem ver o belo e que pela sua natureza baixa só sabem ocupar-se de o denegrir.

A todos os outros, as nossas mais sinceras desculpas por vos privarmos do melhor que convosco, boa gente, queriamos partilhar.

Este vosso criado,
Giuseppe Pietrini

domingo, 12 de setembro de 2010

• A minha Michelle Obama

Meus amigos, raríssimos leitores e eleitores meus, eu tenho de vos confessar isto: eu tenho um trunfo escondido imbatível que me permitiria ganhar esta eleição próxima logo à primeira volta com larga vantagem sobre os demais. Uma verdadeira abada. Só não o jogo em cima da mesa porque seria desleal. Seria como ganhar usando doping.

Esse trunfo de que vos falo é a minha namorada e companheira.

Se vocês vissem, ó meus deuses, suas belezas como eu a vejo todos os dias não iam desejar outra qualquer Primeira Dama para este país, que assim ganharia uma tão rica figura simbólica. E já nem quero falar das suas sagacidade e sensibilidade...

Sem que ela deixasse de ser alguma vez ela própria, descobri recentemente que ela é maravilhosa.

Graças a ela eu estou também a deixar sair o artista e o poeta que em mim viviam encerrados. E como escreveu Florbela Espanca, ser poeta é ser mais alto. E é amar-te assim perdidamente, ó metade da minha laranja.

E o que estou aqui a fazer é dizê-lo blogando a toda a gente.