sábado, 29 de outubro de 2016

• An instant couple, she said...

Once upon a time there was this instant couple. And to me, in the history of mankind I doubt there has ever been another instant couple more magnificent than this one.

These days, in my hours of deep loneliness among the noisy crowds that have to stand by my side, I wonder often…

Where did all beautiful people disappear to?…

Where have all intelligent people vanish to?…

She is love. It’s inside her, she said too. And now, due to having lived together with her, I believe I am love, as well. Because someone else said that I seem to have a lot of it to share with the whole world. And so I did. Always have done.

Hooray for instant couples!!!…  :-)

Last year, in this very same day, October, the 29th, I felt like being the happiest man in this world.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

• A minha vida é um poema

Se ao menos as gentes me pudessem ver, no meu dia-a-dia…

O ano passado, por esta altura do ano, fui até á Lua. E lá vivi com uma selenita. Uma mui bela, por acaso.

À beira do Mar da Tranquilidade habitava ela. A que ela chamava de Lake Vesijãrvi.

A minha missão Apollo-Soyuz foi realizada então com um orçamento curto, hélas… E teve de findar bem antes do que eu desejava. A lua é um lugar estranho. Mas entranha-se.

Hoje ando a ver se reúno de novo fundos para uma nova missão áquela minha lua. Ou para oferecer à minha querida selenita uma viagem na minha terra. E de modo a que essa minha oferta não lhe pareça vazia desta feita.

É que da primeira vez, no ano passado, julguei que a minha oferta pessoal era suficiente. Afinal, o que eu ofereci foi a mim próprio. Mais de um mês da minha vida, que a ela dediquei. Mas foi de facto escasso, para as bençãos que dela recebi em troca.

Ontem estava à beira dum meio aquático e nela pensava. O canto das sereias é uma coisa tramada!…

Quedei-me pelo meio-dia sentado no molhe do cais do porto de pesca de Viana do Castelo, bem longe do lugar onde tenho o meu tecto habitual. Também a norte mas não tanto quanto eu mais queria.

Estava ataviado com um monkey suit, que dizem que me rende todo bonitinho, e partilhei a minha refeição ligeira com as gaivotas e corvos marinhos que de mim se abeiravam, fazendo um coro de guinchos desafinados.

É que hoje em dia eu faço de anjo da guarda de viajantes pelo meu país. E no presente caso, conduzi um trio destes numa Viano até Viana. Num destes veículos de animação turística que tresandam a luxo, todos de uma característica cor negra executiva.

Nessa mesma Viana do Castelo evoca-se hoje numa estátua o amor que uniu Diogo Álvares Correia, aka o Caramuru, filho da terra, à bela índia Paranguaçu. Curiosamente.

E para quem tem falta e carece ou está lejos do seu amor maior assim como eu, lá existe também uma providencial fonte de feniletilamina: a Fábrica do Chocolate, hotel, restaurante e museu.

Ao fim da tardinha ontem ainda devolvi os caminheiros ao Porto, onde se hospedavam, perto da Avenida dos Aliados, bem no centro da Ínvicta urbe. Granítica como a "minha" Helsinki. Curiosamente, mais uma vez.

Com este mister, que me consome as horas todas de vigília dos meus dias, espero arrebanhar os dobrões necessários e suficientes para vir a ser eu mesmo, na minha vez, um viajante também, por conta própria. E livre para voar até áquelas paragens onde fui mui feliz no dia do meu aniversário nesse bendito ano passado.