terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

• Aitäh, mu elu armastus

Dia de São Valentim. Ou dos namorados. Foi há uma semana atrás. E eu sinto-me como este grotesco sapinho…

Há vários anos que este Valentine’s Day não tem sido feliz para mim. O que me vale é que recentemente comemorei não um dia mas um mês inteiro e mais alguns dias de São Valentim. Fora de época.

A vida não me permitiu prolongar esse período em que vivi nos céus. E nem o posso novamente repetir. Há que haver a vontade simultânea de dois para o fazer.

Este simpático batráquio na foto em cima, quando o miramos somos levados a crer que tem muito amor para dar e ninguém para o receber. Tal qual como eu. E receio que ficarei para sempre esse sapo. Sem nenhuma princesa que venha e termine este quebranto. Com o seu beijo de amor incondicional.

Não importa. Já valeu a pena esta presente existência minha, o ter vivido até aqui, só por essa quarentena abençoada.

Por isso digo “Gracias, amor de mi vida”. Qualquer nova benção que os deuses decidam me dar doravante parecerá sempre “second best”. Mas eu amarei essa mulher, se ela vier, tal como te amei a ti. Tal como te amo e amarei em todas as minhas futuras reincarnações. Ou melhor ainda, tal como tu me amaste.

Tu és amor e eu serei amor, também. Contagiaste-me. Tal como um vampiro quando morde a jugular do mortal porque quem se apaixonou.

Ainda vou ser feliz outra vez. Eu sinto-o. Porque eu mereço. Porque eu amo todas as mulheres. E voltarei novamente a amar numa todas as mulheres.