E tantas vezes nem é necessário haver um olhar. Basta tão-só haver um encontro de almas na escuridão do mundo virtual.
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E tantas vezes nem é necessário haver um olhar. Basta tão-só haver um encontro de almas na escuridão do mundo virtual.
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So viel ist wahr. Die Frage ist… Habe ich die Fähigkeiten, dies bei jemand anderem zu verursachen?… Wird mich jemand, der bei Verstand ist, brauchen?…
Ich brauche sicherlich diesen besonderen Menschen. Aber ich fürchte, ich habe nicht die Mittel, um einen fairen Austausch mit ihr zu machen. Auf jeden Fall bin ich eher ein Nehmer als ein Geber.
Ich brauche jemanden, der sich um das große Kind kümmert, das ich immer noch bin.
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Translation: We all need someone who "takes us a little up and away" ...even from ourselves*.
This much is true. The question is… Do I have the skills to cause this on someone else?… Will anyone in his/her right mind need me?…
I surely need that special someone. But I’m afraid I don’t have the means to make a fair exchange with her. Definitely, I’m more of a taker than a giver.
I need someone to take care of the big child that I still am.
Yep, I started to learn how to speak german this week...
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* This is the translation of what’s written in italian on the picture above:
Monsieur Rétif de La Bretonne foi esse ser que repentinamente rotulamos como um libertino. Contemporâneo do Marquis de Sade, os quais se detestavam mutuamente, para que conste.
Para um retifista, a pior invenção humana que obteve um sucesso desmesurado é esse tipo de calçado horripilante que recebeu a marca e a designação comumente generalizada de… Crocs.
Achei imensa piada ao cartoon que publico no topo deste post, porque ilustra bem e reforça a minha repulsa a estes chanatos tão inestéticos.
Minhas caras senhoras, se vocês querem parecer ou ser sexy para valer, eu posso ser o vosso personal trainer and shopper. Believe me
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* Eu prefiro Rétif, daí estar assim no título deste post.
As pessoas agarram-se às suas realidades, àquilo que conheceram durante uma vida inteira. Habituam-se à dor e não a querem largar, em troca da felicidade. Aceitam o que é costume e rejeitam a novidade.
Felizmente, eu não. Muito tenho eu mudado ao longo desta minha presente existência. Porque escuto as abelhas. Porque não sou cego ao que estas têm a mostrar-me.
Estou-me a tornar num eremita militante. O confinamento a que esta pandemia nos força faz-me por vezes pensar que não precisamos de muita coisa. Não precisamos assim tanto de circensis e sim, mais de panem*.
Não precisamos assim tanto de ir ao cinema. Ou ao teatro. Ou ao football. Ou de jantares de grupo em restaurantes. Ou de ir a estabelecimentos de diversão nocturna. Ou de ir a eventos que atraiam multidões.
Aliás, olharemos doravante com algum nojo para multidões, digo eu...
Não precisamos assim tanto do convívio social. E não precisamos assim tanto até de redes sociais.
Não precisamos assim tanto de usá-las só para dizer quotidianamente um “Bom dia a todos!” no Twitter ou no Livro das Caras**. Ou para dizer que já vamos no quinto cafézinho hoje. Ou para relatar que fomos à casa de banho e que o número dois estava duro.
Ninguém quer saber das merdas do nosso dia-a-dia.
Era bom que tivéssemos todos essa grande sabedoria de só partilhar néctares***. E duma forma mais apurada e ajuizada ainda, apenas se víéssemos a descobrir montes de flores de rosmaninho.
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* Até muitos de nós começaram a fazê-lo em casa…
** Feicibuqui, para quem não caiu a ficha ainda...
*** Estou a desabafar isto aqui, mas sei bem que não vai adiantar nada…
I am the cure for all the pain you carry from your past.
But, beware!… Cos' afterwards this healing can also be fatal to you.
If your faith reveals to you that somehow I can be the one who knows best how to love you completely and by inability you will lose me next...
...No one else after me will be able to heal you from the pains that will come upon you.
The pain will then come to stay. Forever and ever.
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Mas, cuidado!… Porque depois este remédio também te pode ser fatal.
Se acaso a tua fé te revelar que eu possa afinal ser aquele que melhor sabe como amar a tua pessoa e por inabilidade a seguir me perderes...
...Ninguém mais depois de mim te poderá alguma vez curar das dores que descerão sobre ti.
A dor assim terá vindo para ficar. Para todo o sempre.
Este ano eu apareci a terreiro desejando a mesmíssima cena com est'outra imagem acima, no topo deste post…
E vamos a ver como vai ser no ano que vem...
Até estou com uma certa cagunfa de imaginar o mui provável worst case cenario!…
Há um ano atrás, todos pensávamos que a pandemia ia ser uma moléstia bem mais passageira. Que chegando o verão, a coisa ia desaparecer de vez. E se não fosse o caso, em breve haveria de aparecer uma vacina, a solução final hitleriana para o “bicho”.
Pois a tal da porra da “bácina” chegou-nos perto do fim do ano. E foi então, mesmo depois do Natal, que tudo descambou na Tugalândia. Que conseguimos essa taça de ser o pior país do mundo* em termos de novos casos diários por 100.000 habitantes.
Bom, o Natal lá se passou. Daqui a umas duas ou três semanas é que se irá descobrir o que a actual Páscoa nos terá custado.
Já não digo nada…
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* Segundo o que rezam os números divulgados pelos media, de que eu duvido grandemente. Como foi possível passar dum extremo ao outro em tão curto espaço de tempo?…
I feel my love skills to be so damn wasted in this two annus horribilis....
More than five years ago, I experienced living almost in isolation in a duet with another angel, in a small but cozy love nest. In a cold and distant country where social distance is the norm.
I swear I will repeat that fortune once again one day!...
For that purpose, I'm gonna create a new religion, to see if someone appears to deify me... Or for us both to be deified together.
Let's also pretend that we're still teenagers. Or better yet, imortals.
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Tradução: Estou fartinho até às pontas dos cabelos de viver neste confinamento a sós. Ah, se eu pudesse mostrar-vos como é estar confinado ao meu lado...
Sinto que as minhas competências sentimentais estão a ser tão desperdiçadas nestes dois annus horribilis...
Há mais de cinco anos a esta parte estive experienciando viver quase em isolamento domiciliário a dois com um outro anjo, num pequeno mas acolhedor ninho de amor. Num país frio e distante em que o distanciamento social é a norma.
Eu juro que hei-de repetir tal fortuna de novo um dia!...
E nesse pressuposto vou criar uma nova religião, a ver se aparece alguma alma para me endeusar... Ou para ambos sermos endeusados juntos, um pelo outro.
E vamos em simultâneo fingir que ainda somos adolescentes. Ou melhor, imortais.
Well, that's all I had to say.
My wish is that someone will read this message in a bottle, to the whole universe, and will volunteer him or herself to live with us and support me.
Nothing is impossible. And my hope is that actually there’s lots of people of good will in this world.
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Tradução: Preciso de ajuda.
Preciso de alguém hoje em dia que me ajude a cuidar do ser humano que me trouxe a este mundo, minha pobre mãe. Porque não estou a lidar bem com esta missão. E por falar nisso, entretanto preciso de alguém para cuidar de mim também. E muito.
Meu desejo é que alguém leia esta mensagem numa garrafa, para todo o universo, e se voluntarize para morar connosco e me apoiar.
Nada é impossível. E tenho esperança que há muitas pessoas de boa vontade neste mundo.
O meu pensamento fervilha... E por causa dessa hiperactividade... Sobrevêem-me flashes de alguma auto-alegada criatividade.
Há dias atrás - melhor dizendo, de noite, uma vez mais - inventei um piropo* quiçá do mais lindo que pode existir, modéstia à parte.
Vou repetir na língua de Shakespeare essa dita citação da minha autoria, que já está reproduzida no meme no topo deste post…
“In a blind men’s land, who has eyes is the king**.
And I carry the crown that enables me to see you.”
- Giuseppe Pietrini
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* Em português do Brasil, bolei uma cantada.
** This first sentence is a very popular saying or quote among the portuguese people.
E porque tem tudo a ver, depois destas duas ressalvas, vou ainda reproduzir em baixo um texto que mão amiga me fez chegar através de mensagem no WhatsApp:
Quem viu o filme Avatar lembrar-se-á que os Na’vi, povo nativo de Pandora, ao invés de dizer “eu te amo" dizia “eu vejo você”.
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Ver o outro é reconhecê-lo como semelhante, é ir além da superfície e mergulhar no SER.
Significa mais do que ver o outro fisicamente. Significa ver um olhar amoroso dentro do outro, com compreensão, acolhimento e conexão de nossa vulnerabilidade, humanidade e divindade em comum.
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Eu vejo a sua dor.
Eu vejo o seu potencial.
Eu vejo você e aceito tudo o que vejo, mesmo aquilo que não me agrada, mesmo aquilo que não encaixa nos meus padrões.
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Eu vejo sua Luz.
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Eu o vejo sem o julgar, sem o culpar. Eu vejo você além de quaisquer expectativas e projecções, pois elas podem prejudicá-lo e esconder sua identidade mais profunda.
Eu vejo você em todas as suas dimensões e na riqueza de todas as suas experiências. ⠀
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Eu vejo você, é a minha maneira de recebê-lo incondicionalmente, e ao fazê-lo, eu permito que você se veja e o recebo como você é.
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Eu vejo você, significa deixar-se irradiar, sem filtros, sem máscaras e sem medos.
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Quando digo "Eu vejo você” não é apenas "Eu estou só vendo você”. É muito mais do que isso, estou dizendo que: estou deixando de lado o meu julgamento, os meus preconceitos para enxergar você de verdade, inteiramente, como você realmente é, e aceito você exatamente do jeito que é.
Eu vejo você porque eu também consigo me ver.
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Nota: Entre as tribos de Natal, na África do Sul, a saudação mais comum (em zulu) é “Sawubona”, que significa “Eu Vejo você”. É uma forma de enxergar o outro, de aceitá-lo tal como é, com suas virtudes, nuances, e também com seus defeitos.
Em resposta a essa saudação, as pessoas costumam dizer “Shikoba” que quer dizer “Então eu existo para você". Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim. Toda minha atenção está com você, eu vejo você e me permito descobrir suas necessidades, vislumbrar seus medos, me aprofundar nos seus erros e aceitá-los.
Eu aceito você como você é e você faz parte de mim.
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Translation: I haven't had the fortune of a "good morning" like this in a long time... And I still miss it.
O preço a pagar é que já vai alto!… Em vidas, umas terminadas e outras arruinadas.
E ainda não se consegue ver o fim a isto tudo… Bem ao invés, já houve inicialmente um ciclo negativo que se foi invertendo a muito custo, mas agora a tendência é de novo para piorar.
E se está a piorar, é porque a lição que a tempestade nos devia dar ainda não foi aprendida.
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* Causada por um microrganismo, não nos esqueçamos…
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Järsku silmapiiril on muutunud. Mis siis, kui sa tegelikult oled üks?... Ja mis siis, kui ma olen sinu jaoks liiga?… Ma arvasin, et ...
O autor deste blog
relembra aos seus leitores que
uma das revoluções mais hippie*
que alguma vez houve
neste mundo dos humanos
está a celebrar 51 anos.
A outra é a "Singing Revolution"
que determinou que a Estónia
fosse novamente na sua história
um país independente
de pleno direito.
_______________________* E ainda por cima foi feita
por gentes das armas,
o que a torna
mais única ainda
na História Universal,
tão recheada
de conflitos sangrentos.