quinta-feira, 17 de março de 2011
• Meio século...
Há 50 anos que este rico menino aqui em cima mostrado veio a este mundo gracioso...
Cada vez gosto mais dele, caramba!
A sua capacidade de renovação da esperança é notável. Bem como as suas inatas faculdades oníricas.
Mas o mérito disso não é todo dele, decerto. A fortuna o tem acompanhado. Inda há poucas luas teve a desdita de descobrir uma jazida de ouro negro, de caudal praticamente inesgotável. O combustível que a sua chama carecia, para continuar a arder e uma luz de espectro mais limpo emitir.
E ele ri. Ajoelhado por terra, rendido, ri com a face toda suja, mascarrada de grude, mas ri. Pleno de felicidade dentro do peito ilustre lusitano. Porque encontrou outro sorriso tão lindo quanto o dele. Que digo eu?... mais belo ainda, perdão.
Numa outra alma que consigo crê se identificar. Numa eterna menina mulher. What else?... como diria o meu amigo Clooney, cujo charme invejo. Ou talvez não... já não.
Mas chega de devaneios. Que a sorte de encontrar petróleo dá depois um trabalho danado. Para o recolher até á última gota. E esta jagida é em paragens longínquas. A uma grande jornada obriga. E é preciso coragem e determinação para seguir sonhando. Mas palavras de ânimo não lhe têm faltado. Vindas das mais diversas partes do globo. E outras ajudas decerto surgirão também. Questão de semear para depois colher. Como proclamou o tio Julio, ao "atravessar" o Rubicão... Alea jacta est.
"...que o sonho comanda a vida
e sempre que um homem sonha
o mundo pula, e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança"
excerto de um poema de António Gedeão
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P.S.: a fonte de inspiração para este post foi a repentina leitura de uma citação em língua inglesa, atribuida a Sócrates, que reza assim:
"An honest man is always a child".
Não confundir este Sócrates aqui referido com um outro de nome próprio José, que tal como eu, mais um José, adora citar grandes pensadores.
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13 comentários:
...Esta "jazida" de paragem longínqua,tem uma conexão aberta com vc, que me parece ser impossível fechá-la!..agora é só olhar e ver!!
Meio século é um bela data para celebrar...
Gostei, José Pedro em italiano ;)
Edite, querida, a imagem metafórica de uma "jazida" de ouro negro pode não ter sido aquela mais do seu agrado. Daí as suas aspas. Mas é que os tipos que têm a mania que escrevem umas coisas, como eu tenho, são um pouco estranhos. E eu queria falar de um combustível para uma chama que eu sou. E os diamantes, mesmo o Koh-i-Noor, ou outras pedras preciosas não ardem... E a metáfora não é talvez assim tão inadequada. Porque você jorrou de repente e quando suas gotas caíram, cobriram tudo. Tudo. Avassaladoramente.
E essa conecção aberta entre os nossos dois seres também se me afigura improvável de ser interrompida. Porque terá sido da absoluta vontade dos deuses que assim acontecesse. Quase que me apetece dizer que nem de nós dependeu. Mas também que está agora tudo nas nossas mãos.
Temos de olhar, sim, mas, o que é diferente e você sabe-o e relembra-mo, é urgente sobretudo ver.
E por você ser assim, eu te adoro, Edite... não somente pelo que és, mas também pelo que me fazes sentir quando estou contigo comungando em espírito. Perdoa-me usar uma frase feita, mas que traduz bem o que sinto.
Cara S*, nada a acrescentar ao que disseste. Concordo absolutamente que uma data assim é, de um modo geral, bonita para se celebrar. Excepto que... a data em que essa celebração ocorreu já foi há quase cinco meses a esta parte... não foi numa conjuntura nada feliz... mas já muita água rolou por debaixo da ponte. E uma nova vida é possível depois dessa bela data atingida, ao contrário do que eu vinha até há bem pouco a descrer.
Keep up the good work in your blog, girl.
Pronto, Sofia, apanhaste-me!!!... ou quase. Estás morna. Pedro em italiano será Pietro, não Pietrini.
Mas para me focar no essencial... se tu gostaste, eu então gostei de que tivesses gostado. Porque o facto de uma pessoa como tu gostar é um selo de qualidade maior do que se eu recebesse um dia o Nobel da blogosfera. Que como sabemos, não existe. Ainda... pode ser que sejas tu a primeira.
Keep up the good work in your blog, girl.
Edite, só mais uma coisinha...
Tá vendo como tu me torna num homem bom?
Eu não torno vc num homem bom, só cutuco aquele que esta aí dentro!..
Edite, o seu cutucar vem com um inusitado efeito borboleta!... Você, poderosa, cutuca bem de levinho, lá de bem longe, e euzinho aqui fico com vontade de virar minha vida toda de ponta cabeça, né?...
hummm...me conte mais sobre essa sua vontade aí portuga...será a mesma q me perturba??..rss
Edite, essa minha vontade, se quer que lhe conte, implica você deixar de me ver como apenas um "portuga"...
Apetece-me experimentar o que será sentir isto:
http://www.facebook.com/pages/O-Rio-Grande-do-Sul-é-meu-pa%C3%ADs/154992454535151?ref=sgm
Beijim...
ohhhh my gooood!!!parece que o portuga quer ser "ex" portuga!...e agora José??
Não totalmente ex-portuga, Edite... porque uma vez portuga, sempre portuga. Não dá para tirar dos genes. Mas como todo o portuga - e isso também está bem vincado no nosso código genético -, posso desejar demandar o mundo fora deste jardim à beira-mar plantado.
Só quero ser um ex-habitante da Tugalândia. Faltava-me o impulso, agora já não falta.
Nativos da Pindorama, me aguardem na sua parte mais austral um dia.
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