quinta-feira, 13 de junho de 2013

• To life

So, everything is a gift. Either it gives us pleasure or pain. Pleasure distract and put us to sleep. Pain awakens us to reality.

Perhaps this is the reason pleasures are so ephemeral. And pains seem so enduring.

Will this pain of mine ever stop of being a gift? I don't know. I presume it all depends on me. On my ability of need no more such a gift. On having known how to grow and perfect myself with the pain.

Fortunately, my heart has its small pleasures to balance opposite sensations. Since it's soft, it takes just simple happenings to enjoy it. Like discovering there's a lot of souls like mine. In this whole world. 

I speak of people that would wake up in the middle of the night and stare out of the window for hours. People who have a never ending thirst for knowledge. Mainly self knowledge. A deep reverence for life. And that love living life!

There's no greater love than that. The love for every gift life hands us.

9 comentários:

Maria Vilela disse...

Não é necessário estar imerso em dor para apreciar as pequenas (e as grandes) dádivas da vida. As dádivas de alegria são bem mais saborosas que as de dor e bem mais saboreáveis se as receber à partida com "good mood", não acha?
Só a criatividade.. a felicidade não é especialmente criativa, dizem... mas serão mesmo mutuamente exclusivas?

Giuseppe Pietrini disse...

Devo ter dado a impressão de que gosto de sofrer, com o que escrevi... mas não, não gosto. Embora devesse aprender a gostar. Nos tempos que correm é um conhecimento muito útil.

Num filme indiano a que assisti - provavelmente uma versão mais do kama sutra, já não me recordo - marcou-me a história particular de um escultor, Jai Kumar de sua graça, que era feliz p'ra caramba com sua namoradita, que era uma amor e uma santa de mulher. Mas um dia o morcão terminou essa bonita relação com ela porque a sua felicidade estava a matar a sua arte. As suas estátuas de pedra já não lhe saiam como dantes. Vai daí, deu guia de marcha áquela mulher que o tratava como um deus. Vá-se lá compreender os homens!...

Beijim, Maria Eugénia! ;-)
Giuseppe

Feliz disse...

Ahhhh! :D
Vim agradecer os votos de felicidade Giuseppe! :D
Espero, sinceramente, que por aí as coisas também estejam "felizes" :D
Um grande beijinho!

Giuseppe Pietrini disse...

Feliz, tem de ser assim! Temos de fazer por isso. Se há coisa que tu nos ensinas a todos é que a felicidade conquista-se.

Beijim! Dos g'andes. ;-)
Giuseppe

S* disse...

Gosto tanto. A vida é um presente e o amor é uma dádiva.

Anónimo disse...

K bloh pieguinhas!

Giuseppe Pietrini disse...

Pois... Nem sei o que te contestar, S*.

Catarina disse...

Há dádivas que parecem presentes envenenados, mas foi graças a um ou outro presente envenenado que me tornei mais forte.

O sofrimento e as coisas más, não servem apenas para dar valor às coisas boas, no meu caso serviram para eu me tornar mais forte, um pouco mais fria talvez, mas também aprendi a ser mais forte e a salvaguardar-me mais.

Hoje em dia agradeço um ou outro presente desses, essas pessoas "morreram-me e já não me fazem falta nenhuma, mas o sofrimento que me causaram ensinou-me a ganhar mais amor próprio.

Não sei se me entendes :) Mas penso que sim.

Beijo

Giuseppe Pietrini disse...

Oh, Poppy, se te entendo!!!...

Tu resumiste tudo o que eu escrevi no teu "O sofrimento e as coisas más, não servem apenas para dar valor às coisas boas".

Mas ao contrário da Filipa (obrigado pela descoberta desta blogger), a quem passei a admirar a verve assanhada, eu não sou capaz de deixar morrer. Eu deixo-me morrer para outras pessoas mas não consigo que elas me morram para mim. Ainda.

É que... ponho-me a pensar tantas vezes que aqueles que nos fizeram sofrer talvez também tenham sofrido connosco. É que, afinal, eu sou um poço de imperfeições... E acho que tu já percebeste algumas delas.

Eu tenho uma sede que ainda não foi saciada. Nem provavelmente o será.

Oh pá, que carinho que me inspiraste agora, só por aparecer por aqui de novo, pariga!...

Beijim! ;-)
Giuseppe