segunda-feira, 4 de junho de 2018

• Com o diabo no corpo

Tenho a felicidade imensa de ter uma boa amiga com quem posso ter os diálogos mais livres, francos e divertidos que se possa conceber. E hoje não resisto a partilhar as palavras queridas que ambos trocámos há instantes.

Esta minha boa amiga é uma guerreira. Que tem estado a lutar contra aquela doença terrível que obriga a violentos tratamentos clínicos e a remover partes do nosso corpo.

É também uma mãe-coragem que cuida de seus dois filhotes quase sempre sozinha.

E é uma alma pura que me ajuda a purificar a minha própria alma com o contágio que a nossa amizade de já longos anos me proporciona.

Entre nós todas as manifestações de humor são possíveis e bem vindas, desde o princípio da nossa interacção no ciberespaço. Onde sempre esteve e talvez estará. Porque há um oceano que nos separa. 

À beira do qual eu me encontro tantas vezes. E o contemplo junto com os olhos dos viajantes que comigo andam, diariamente. Sabendo bem o que há para lá da linha do horizonte.

Hoje recebi desta minha amiga uma das suas muitas mensagens no WhatsApp. Um pequeno video fofinho para nos recordar a nós humanos como os aninais nossos amigos nos têm tanto a ensinar em matéria de afectos.

E com o diabo que desceu em mim de imediato resolvi aproveitar a deixa para devolver algo jocoso à minha maneira a esta amiga guerreira. Algo que está mostrado na captura de écran do meu telefone móvel acima.

Algo que é uma costumeira private joke só nossa. Minha e dela. Aquela parte do cachorro é uma longa e antiga história.

Mas não contente com isto, vai de apimentar ainda mais a minha provocação a ela. Como se mostra nesta outra captura de écran

Talvez nem com aquela criatura que eu mais amo nesta terra poderia ter este tipo de troca de miminhos. Até porque it’s so funny how we don’t talk anymore. Mas gostaria que tal fosse possível, sim.

Aliás, gostaria que fosse sempre possível com todo e qualquer ser humano especial que de mim se vai aproximando e me valoriza com a sua amizade e carinho.

Amizade e carinho de que não me posso queixar da sua falta ao longo destes últimos anos desta minha actual existência. Quer vindos do mundo virtual, quer dos viajantes a quem sirvo com a minha expertise nos locais idílicos do meu país aonde os levo amiúde.

Tenho sido um diabinho com muita sorte…  ;-)

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