domingo, 8 de janeiro de 2012

• 고독*

“Porque será que estamos condenados a ser assim tão solitários? Qual a razão de tudo isto? Há tanta gente, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros e, contudo, todos irremediavelmente afastados. Porquê? Continuará a Terra a girar unicamente para alimentar a solidão dos homens?” 
Haruki Murakami, in "Sputnik Sweetheart"** 

É assaz curioso como, bem antes de ler este livro, já tinha expresso neste blog em tempos um pensamento que se me afigura deveras semelhante na sua essência a isto que Haruki Murakami escreveu. Terá sido então neste post...

E que ainda uma outra alma neste mundo dos deuses tenha também achado relevante esta porção de texto. Porque foi partilhado neste site.

Assombroso, digo eu, cá com o meu fecho éclar… Caramba! Que enorme fatalidade esta.
E que suave consolo, ao mesmo tempo, também... Mi sembra che non siamo soli ad essere soli, dunque.
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* Loneliness, em coreano. Piscadela de olho a Miu, personagem singela deste romance de Murakami.

** No original em japonés, "スプートニクの恋人 "; "Sputnik meu amor" na edição portuguesa.

P.S.: Obrigado pela oferta deste livro, filhota. O pai ama-te muito.

2 comentários:

S* disse...

A solidão é complicada mas, em certas fases da vida, inevitável.

Giuseppe Pietrini disse...

S*, não é só em certas fases da vida... Toda a minha vida senti-me só, mesmo quando rodeado de outras pessoas. Até no seio da minha própria família.

Mas vem cá... o que disseste soa a que eu não tenho outro remédio senão resignar-me. Porque estou numa daquelas fases da vida de cada um de nós - no meu caso, a fase kota - em que todos estão inevitavelmente sós. Olha, obrigadinha, sim?...

Fica bem, S*. Obridado por apareceres por aqui de quando em vez. És fixe.

Beijim! ;-)
Giuseppe